7 Sistemas indispensáveis para profissionais de sustentabilidade

7 Sistemas indispensáveis para profissionais de sustentabilidade simplificarem seu trabalho e impulsionarem os resultados. Por Denise Curi, PhD.

A sustentabilidade corporativa não é mais uma escolha, mas uma necessidade estratégica. Com o avanço de regulações como a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB), as empresas precisam integrar a sustentabilidade em seus processos, garantindo conformidade, eficiência e impacto real.

Os desafios são muitos: desde a transição para modelos de economia circular até a implementação de sistemas de gestão de carbono. No entanto, a solução passa por um ponto crucial: sistemas estruturados que tornem a sustentabilidade parte do DNA da empresa.

A seguir, exploro os 7 sistemas essenciais que ajudam profissionais de sustentabilidade a simplificar sua rotina, otimizar processos e impulsionar resultados de maneira estratégica.

1. Sistemas de Economia Circular

A economia circular é uma abordagem que visa eliminar o desperdício e manter os recursos em uso pelo maior tempo possível. Isso significa repensar o design de produtos, modelos de negócios e processos corporativos para promover reutilização, reciclagem e redução de resíduos.

Como implementar:

Por que é importante?

Reduz custos, minimiza desperdícios, melhora a reputação da marca e fortalece a fidelidade dos clientes.

2. Gestão sustentável da cadeia de suprimentos

A sustentabilidade não pode ser uma iniciativa isolada dentro da empresa. As cadeias de suprimentos desempenham um papel crítico na pegada ambiental e social das organizações.

Como implementar:

Por que é importante?

Reduz riscos regulatórios, melhora a resiliência operacional e fortalece a confiabilidade da marca.

3. Sistemas de gestão de energia (EMS) que todo profissional de sustentabilidade precisa conhecer

A gestão eficiente de energia é essencial para reduzir custos e emissões de carbono. O ISO 50001 é um dos padrões mais utilizados para garantir um uso energético inteligente e estratégico.

Como implementar:

Por que é importante?

Além de reduzir custos operacionais, um EMS eficaz contribui para metas de neutralidade de carbono e aumenta a competitividade.

4. Sistemas de relatórios e análises de sustentabilidade

Com regulações como a CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive) na Europa e a Taxonomia Sustentável Brasileira, a transparência e confiabilidade dos relatórios ESG são mais cruciais do que nunca.

Como implementar:

Por que é importante?

Melhora a governança, reduz riscos de compliance e fortalece a credibilidade da empresa junto a investidores e stakeholders.

5. Plataformas de engajamento de funcionários

A sustentabilidade só se torna eficaz quando faz parte da cultura organizacional. Engajar colaboradores é um passo essencial para garantir a adesão de longo prazo às práticas sustentáveis.

Como implementar:

Por que é importante?

Funcionários engajados impulsionam a inovação e tornam a sustentabilidade parte da identidade corporativa.

6. Sistemas de gestão de carbono

Com as exigências crescentes para reduzir as emissões de Escopo 1, 2 e 3, a gestão de carbono precisa ser precisa e bem estruturada.

Como implementar:

Por que é importante?

Evita penalidades regulatórias, melhora a reputação da empresa e fortalece o posicionamento em mercados globais.

7. Sistemas de gestão da inovação sustentável

A inovação sustentável precisa ser um processo contínuo dentro da empresa, não uma iniciativa isolada.

Como implementar:

Por que é importante?

A inovação sustentável melhora a competitividade da empresa, reduz impactos ambientais e atende à crescente demanda dos consumidores por soluções responsáveis.

Conclusão

A Taxonomia Sustentável Brasileira é um marco regulatório que exige das empresas uma abordagem estruturada e estratégica para a sustentabilidade. Integrar esses 7 sistemas essenciais permite que os profissionais de sustentabilidade simplifiquem processos, garantam conformidade regulatória e impulsionem resultados reais.

Empresas que adotam essa visão não apenas atendem às exigências legais, mas se destacam no mercado, conquistam investidores e clientes conscientes e garantem um futuro sustentável.

Sobre Denise Curi, PhD.

Denise Curi-Foto-Divulgação

Doutora em Engenharia de Produção, com foco em Orientação para o Mercado em Empresas de Tecnologia pela Escola Politécnica da USP, São Paulo, Brasil, e equivalência em Gestão Industrial pela Universidade de Aveiro (janeiro de 2019). Mestre e Bacharel em Administração de Empresas na área de Cultura Organizacional e Gestão da Qualidade, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desde 2018, vive na cidade do Porto, onde é investigadora na Universidade de Aveiro.

Atualmente, dedica-se à Denpec Desenvolvimento Profissional e Consultoria desde 2014, onde auxilia organizações a integrar sustentabilidade e inovação em suas estratégias de negócios.

Sua carreira executiva inclui cargos no Grupo Rhodia SA (atual Solvay), HTMG Marketing Internacional, Sharp e Banco Real, nas áreas de Planejamento Estratégico, Marketing, Sustentabilidade e Controladoria. Teve um papel fundamental na implementação da reciclagem de PET em larga escala no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, trabalhando em parceria com empresas como Coca-Cola Company, Pepsi Company, Ambev, Plastivida, Cempre e Cadibisa.

Na área acadêmica, ministrou aulas na FIA-USP (Fundação Instituto de Administração), Centro Paula Souza e Universidade Mackenzie, onde coordenou a Agência Mackenzie de Sustentabilidade e o Curso de Pós-Graduação em Governança Corporativa, Responsabilidade Social e Sustentabilidade. É autora do livro “Gestão Ambiental” (Editora Pearson), além de diversos artigos e capítulos de livros sobre sustentabilidade e inovação sustentável no Brasil e no exterior. Foi vencedora dos prêmios de Melhor artigo científico na área de indicadores de sustentabilidade (Engema) e Melhor orientação de trabalho de conclusão de curso (ABIT), e atuou como jurada na Primeira Edição do Prêmio ABIHPEC-Beleza Brasil, na modalidade Cosméticos Sustentáveis.

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